COMUNHÃO
Quero comungar os meus desejos
Sentimentos fraternos nos teus beijos.
Beijos de gratidão.
Que faz voar mundos afora
Pensando em te,
Na tua dedicação, no teu amor ao próximo.
E nas noites do meu sudoeste,
Perambulando ruas afora
Aquecendo almas viventes com teus caldeirões de sopa.
Que mata e alimenta!
Que nutre e faz viver almas, que no acaso do destino,
Obstinadas e loucas
Liberdade dos sem tetos,
Que perambulam ruas afora
E que comungam o descaso da sorte,
Nos becos,
Nas esquinas,
Nas calçadas,
E nas sarjetas.
No vento frio do meu sudoeste, a fome, a miséria, a peste.
E, tu! Com a tua afeição apostoláica,
Estende a tua mão,
Que alimenta e mata.
Nesta comunhão de dar e não receber nada em troca!
Então DEUS lhe pague na eternidade.
Vitória da conquista,16.05.97. Alfredo Dy Daí.
sábado, 27 de dezembro de 2008
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