E hora da dança.
E no ritmo da canção dos pássaros,
Eu dançava com o pensamento no infinito.
Sorria, gritava, pulava.
E como o pássaro menino,
Eu também dava a minha lição:
Um máximo de canto,
num mínimo e corpo.
Mas, ao sair o irradiante sol,
Que com seu sorriso pai e todas as gerações,
Veio me dizer maravilhosos coxixos,
Que só eu sei definir com o decorrer do tempo.
Ele também orienta, castiga e abençoa.
Porisso eu não fiz nada à toa,
Apenas sair pelos campos,
A cantar junto com um bando de passarinhos meninos.
Foi lá que encontrei: rosas, cravos, jasmin, margaridas e vioetas.
Que na vida serviu-me de balsamo perfumado
Para me ajudar a vencer,
As tiranias dos insensatos e brutos.
C.Coité, 25/07/79.
sábado, 27 de dezembro de 2008
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