Para minha Mãe: Daí.
Furioso e manso,
Calado, gentil.
Morno como a cauda do cometa.
Aqueça minhas tetas,
Onde beberei o leite magmático,
Do meu vulcão,
Da minha paixão,
Sofrida.
Incontida.
Busquei em ti.
Quando quis ser eu de novo.
Não pude me tornei ovo.
E, dai me transformei.
Feito mitoses de sonhos,
Não sei se ela ou eu.
Larvas de sonhos e amores
Quando expelia em dores,
Teu útero me fez nascer.
SSA - 1980. Alfredo Dy Dai.
sábado, 27 de dezembro de 2008
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