sábado, 27 de dezembro de 2008

SONETO 02 - A ANDORINHA

Numa tarde sombia,
Lancei um olhar.
Estava no espáço, Comecei a fitar.

Uma pobre andorinha,
Arquejante de amor.
Estava tão solitária
Vários gemidos soltou.

Horas tristes como as tardes,
Ningém pode nem pensar,
Aquela triste andorina, gemidos soltou sem parar.

Comparei os seus gemidos
Como uma rosa no mar
Era amor, era saudade, de um belo dia voltar.


Jacobina,12/05/1976. Alfredo Dy Dai

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